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28 novembro 2008

Hipertensão aumenta entre jovens

Reflexo da adoção de hábitos de vida pouco saudáveis, a doença precisa ser tratada para evitar complicações futuras

Ao contrário do que muitos acreditam, a hipertensão não é um privilégio dos adultos. Nas últimas décadas, o número de jovens vítimas da doença vem crescendo. O aumento reflete a adoção de hábitos de vida nem sempre saudáveis, já que, nessa faixa etária, a doença geralmente está associada à alimentação incorreta e ao sedentarismo.
A hipertensão arterial é a doença crônica de maior prevalência no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), 30% da população brasileira pode ser considerada hipertensa. Desse total, 5% são crianças e adolescentes. Embora não existam dados disponíveis sobre a incidência somente entre jovens, o índice nessa faixa etária também cresce, conforme atestam especialistas.
Segundo o nefrologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Oswaldo Kohlmann, a hipertensão entre jovens cresce porque hoje a população está mais exposta aos fatores de risco, antecipando a manifestação da doença. "A hipertensão é uma doença de origem genética e geralmente leva cerca de 30 anos para se manifestar. No entanto, a inatividade física, a ingestão excessiva de sal, gordura, carboidratos e bebidas alcoólicas podem disparar o gatilho de desenvolvimento da hipertensão antes do tempo", explica.
A expectativa é que, até 2025, o número de hipertensos em países em desenvolvimento, como o Brasil, cresça 80%, segundo estudo realizado por especialistas da Escola de Economia de Londres, do Instituto Karolinska (Suécia) e da Universidade do Estado de Nova Iorque. Para reverter o quadro, os autores do estudo sugerem que os governos adotem as medidas preventivas, estimulando a alimentação saudável, a redução do consumo de sal, o combate ao fumo, a prática de exercícios e o controle de peso.
"Se a pressão arterial é pouco elevada, próxima do nível normal, apenas mudanças no estilo de vida podem ser suficientes para normalizá-la. Casos mais graves, no entanto, exigem o uso de medicamentos", esclarece Kohlmann.
Tratamento adequado reduz riscos - A hipertensão é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, a principal causa de morte no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Tratar a doença pode reduzir em 40% a chance de ocorrência de derrame e em 20% a chance de infarto do miocárdio. Por isso, é importante educar sobre as conseqüências futuras da doença e estimular o diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Segundo a OMS, em média um ano após o diagnóstico, mais da metade dos pacientes abandona o tratamento e, daqueles que continuam a terapia, apenas 50% toma pelo menos 80% dos medicamentos prescritos. "A hipertensão é uma doença crônica e exige tratamento contínuo, mesmo que não apresente sintomas", explica o cardiologista e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Wille Oigman.
Como a hipertensão geralmente é acompanhada de outras doenças, os pacientes podem necessitar de vários medicamentos para manter a pressão e as outras patologias sob controle. "Medicamentos com menor chance de causar efeitos colaterais, que oferecem proteção por 24 horas e são ingeridos apenas uma vez ao dia podem reduzir as chances de abandono do tratamento", lembra o cardiologista.
É o que comprova um estudo clínico apresentado no último encontro da Sociedade Européia de Cardiologia. Segundo a pesquisa que acompanhou mais de 5,9 mil pacientes em 40 países, o uso do anti-hipertensivo telmisartana reduziu em 13% o risco de morte por problemas cardiovasculares. O estudo revelou ainda que, o grupo utilizando telmisartana apresentou menor taxa de interrupção do tratamento (pela melhor tolerabilidade da medicação), oferecendo ao paciente o benefício da proteção de longo prazo.

01 outubro 2008

Sedentarismo...Tô fora!!!!

O excesso de conforto e facilidades do mundo moderno tem levado o homem a “encadeirar-se”. Uma vida agitada onde o tempo é um patrimônio de grande valor, bem do jeito daquela famosa frase popular: “ Tempo é dinheiro!”. Hoje o velocímetro do nosso ritmo de vida está a mil por hora e manter-se na pista significa adaptar-se rapidamente a esse bom novo moderno mundo.

Ah! Mas aí você deve estar pensando: Poxa! Se tudo está mais veloz, como podemos estar nos encadeirando?

 imageQuanto mais rápido o mundo gira conosco em cima, mais precisamos de ferramentas que nos tornem mais ágeis, superando e muito as limitações físicas do nosso corpo. O mundo acelera em uma velocidade que nosso bom velho corpo humano não pode acompanhar, é verdade que ele até tenta, mas a velocidade de evolução do nosso corpo não é a mesma da nossa mente. Pensamos velozmente, criamos e aperfeiçoamos de tudo, a todo tempo e em grande velocidade. Tanta evolução tecnológica, é claro, cria o paradoxo da evolução. Quanto mais evoluímos e nos libertamos dos limites humanos mais nos aprisionamos a necessidade de evolução por causa de nossas limitações.

Talvez você esteja pensando: Ai. Ai. Ai! Não entendi nada! Então vamos lá!

Já parou pra pensar: Você sentado em um confortável sofá de frente para sua moderníssima televisão de plasma trocando os canais sem precisar se levantar ou quem sabe, precisando entrar em contato com um amigo e nem mesmo precisa ir a agência do correio para isso, basta discar um código em seu telefone de tecnologia celular. Exemplos de comodidade é que não faltam. Mas tanta comodidade tem seu preço e ele é exatamente a falta de atividade física.

Esse pensamento gordo penetra em nossa mente, em nossas atividades de vida diária, e sutilmente nos molda a não mais ir a pé até a padaria buscar o santo pãozinho de cada dia, te desestimula a subir as escadas para ir ao dentista porque você já está atrasada para outros três compromissos naquele mesmo dia, te faz preferir comer um super hamburgurer ao invés de um ótimo almoço caseiro, pois ir em casa para almoçar, nem pensar! Não daria tempo de ir a cinco bancos, escrever para seus clientes, fazer mil ligações e etc.

Agora você já percebeu o estrago que esse maravilhoso mundo novo faz em nossas vidas, em nossa saúde. Tenha em mente que nosso corpo é construído e destruído dia a dia, ação a ação, tanto as que você faz, quanto a que deixa de fazer. Não há como fugir da evolução tecnológica, mas nossa relação com ela deve ser simbiôntica e não parasitária. Não deixe se encadeirar pelas comodidades excessivas, se puder ir comprar pão a pé, não vá de carro, se puder ir de escadas não entre no elevador, troque os canais manualmente, acorde mais cedo, dê uma caminhada pelo seu bairro, veja o visual, viva a vida.

Construir uma mente saudável é um exercício diário, cabe a você começar. Que tal agora mesmo?!

Boa sorte!