01 outubro 2008

Sedentarismo...Tô fora!!!!

O excesso de conforto e facilidades do mundo moderno tem levado o homem a “encadeirar-se”. Uma vida agitada onde o tempo é um patrimônio de grande valor, bem do jeito daquela famosa frase popular: “ Tempo é dinheiro!”. Hoje o velocímetro do nosso ritmo de vida está a mil por hora e manter-se na pista significa adaptar-se rapidamente a esse bom novo moderno mundo.

Ah! Mas aí você deve estar pensando: Poxa! Se tudo está mais veloz, como podemos estar nos encadeirando?

 imageQuanto mais rápido o mundo gira conosco em cima, mais precisamos de ferramentas que nos tornem mais ágeis, superando e muito as limitações físicas do nosso corpo. O mundo acelera em uma velocidade que nosso bom velho corpo humano não pode acompanhar, é verdade que ele até tenta, mas a velocidade de evolução do nosso corpo não é a mesma da nossa mente. Pensamos velozmente, criamos e aperfeiçoamos de tudo, a todo tempo e em grande velocidade. Tanta evolução tecnológica, é claro, cria o paradoxo da evolução. Quanto mais evoluímos e nos libertamos dos limites humanos mais nos aprisionamos a necessidade de evolução por causa de nossas limitações.

Talvez você esteja pensando: Ai. Ai. Ai! Não entendi nada! Então vamos lá!

Já parou pra pensar: Você sentado em um confortável sofá de frente para sua moderníssima televisão de plasma trocando os canais sem precisar se levantar ou quem sabe, precisando entrar em contato com um amigo e nem mesmo precisa ir a agência do correio para isso, basta discar um código em seu telefone de tecnologia celular. Exemplos de comodidade é que não faltam. Mas tanta comodidade tem seu preço e ele é exatamente a falta de atividade física.

Esse pensamento gordo penetra em nossa mente, em nossas atividades de vida diária, e sutilmente nos molda a não mais ir a pé até a padaria buscar o santo pãozinho de cada dia, te desestimula a subir as escadas para ir ao dentista porque você já está atrasada para outros três compromissos naquele mesmo dia, te faz preferir comer um super hamburgurer ao invés de um ótimo almoço caseiro, pois ir em casa para almoçar, nem pensar! Não daria tempo de ir a cinco bancos, escrever para seus clientes, fazer mil ligações e etc.

Agora você já percebeu o estrago que esse maravilhoso mundo novo faz em nossas vidas, em nossa saúde. Tenha em mente que nosso corpo é construído e destruído dia a dia, ação a ação, tanto as que você faz, quanto a que deixa de fazer. Não há como fugir da evolução tecnológica, mas nossa relação com ela deve ser simbiôntica e não parasitária. Não deixe se encadeirar pelas comodidades excessivas, se puder ir comprar pão a pé, não vá de carro, se puder ir de escadas não entre no elevador, troque os canais manualmente, acorde mais cedo, dê uma caminhada pelo seu bairro, veja o visual, viva a vida.

Construir uma mente saudável é um exercício diário, cabe a você começar. Que tal agora mesmo?!

Boa sorte!